Sempre que há um lançamento de vara de fly o marketing é muitas vezes maior do que o peixe.
É aquela coisa repetida, mais leve, mais rápida, mais feeling. Se realmente o peso diminuísse todas as vezes, desde que existem varas de fly, hoje o peso seria negativo.
E tem agora a Sage R8. Se você já assistiu o vídeo Chacoalhada da vara de fly, lembrará que balançar uma vara dentro de casa é uma coisa, pescar é outra, saber ler a vara é outra, saber ler e saber pescar é outra, saber ler, pescar e usar a ferramenta é ainda outra.
Como uma guitarra, e uma música, a comunhão pescador/linha/vara é orgânica e se desenvolve a cada pescaria.
Fechei os olhos e senti o que a vara de fly Sage R8 transmite parada, sim, depois de tantos e tantos anos com milhares de modelos de varas empunhadas posso sentir o blank parado, e se contar que posso te dizer só de ver o blank em uma foto ou na mesa, você vai dizer que sou louco, cada um acredita no que quiser. Lembro quando bati o olho na Winston B2X e pude ler o equipamento quase que por telepatia, coisa de Discovery Channel.
Com a R8 não foi diferente. A primeira imagem que me apareceu na internet já pude entender a ação como flexível de recuperação rápida e loopzera fechado. E é basicamente o que o catálogo descritivo explica.
Agora temos um caminho de alguns anos pela frente na utilização dos modelos da série, concentrarei-me nas números 7, 8 e 9.