Águas de março não, ventos de janeiro.

O frio sorrateiro vem chegando pelo vento que sobe as Américas.

A luz já é diferente, a dureza do raio não tem o mesmo efeito.

Perceber a natureza é parte do arsenal do pescador.

Sentir a pressão barométrica na pele, observar os pássaros, os insetos, ouvir o vento.

E na leitura do todo ao minúsculo, podemos nos adaptar e ter um resultado melhor na pescaria.

Por que sou contra a ideia “Pescar é mais que pegar peixe, é ficar observando os pássaros, é as amizades, é isso é aquilo é uma salsicha é um pepino no wader… .. ” xiiiiiiiii  mas peixe que é bom nada , coisa de infeliz. Entenda, esta filosofia coloca a observação em primeiro plano, mas coloca como diversão, uma observação poética, não prática. Jogar fora sua principal ferramenta, depois da fé.

Podemos sim, observar poeticamente, mas só depois de ter solto o troféu, e estar tomando um gole de uma cerveja premium e soltar um belo PUTA QUE PARIU QUE DIA BÃO. E voltar aos trabalhos.

Sem frescuras por aqui.