Ao terminar o livro Black Sabbath Biografia Autorizada, ficou claro as fases da banda, que começou com o feeling e teve sua ascensão, depois ficou muito dinheirista, teve seus contratempos, para hoje estar mais no feeling novamente, inclusive ganhando um grammy dias atrás e ganhando rios de dólares.
Legal no começo da banda que eram conhecidos por tocar alto, mas alto alto alto mesmo! Relatos que dava para ouvir o show a quarteirões de distância.
E é assim que se deve ouvir no carro também, bem alto!
Sábado enquanto retornava do mercado passei por um parque aqui perto que junta uma galerinha, e ficam com seus porta malas abertos tocando música de qualidade duvidosa e tomando “cerveja”. Nada contra, cada um cada um. Enquanto passava por um trio que curtia sua ilusão, como o som do meu carro estava alto! deve ter dado para ouvir nitidamente de longe. Eles se viraram e ficaram encarando. Diminuí a velocidade e passei devagar, dhivagar dhivagarinho.
Dois deles fizeram cara de mal, porém um deles olhou com um ar de “nossa que som maneiro, o que é isso!!?”. Percebi que ele ouviu e viu a luz sagrada do rock n roll. Que sua mente se expandiu potencialmente a enésima. Uma alma foi salva! ALELUIA IRMÃOS!
Pois o fly é exatamente isso. Não é a música clássica erudita de câmara. Não é barroco nem ópera. O fly é rock n roll, salvador de almas, iluminador de corações e expansor de mentes.
Você já deve ter visto a cara de quem pesca com artefatos normais ao ver alguém arremessando e pescando com fly. É a mesma cara de “oh meu deus!” que o cara antes perdido na penumbra fez ao ouvir um trechinho de Paranoid.
O Diabo é Flyseiro, e dos bons. Bom final de semana.
Verdade!
Por isso tenho vontade de xingar quando ouço alguém dizer que fly parece um “balé”.
Balé o cacete!