Numerologia FSB.

3,5,7,9 ou 2,4,6,8?


Existe uma divisão de pescadores, os que são ímpar e os que são par. E os do meio – sempre tem os do meio.
Para ajudar a escolher qual é a melhor para sua pescaria um breve resumo sobre cada numeração.

2 – nunca pesquei com vara # 2.
3 – minha primeira pescaria de trutas com uma Winston WT # 3 foi com uma caddis 16 em um riachinho no Colorado. Pegamos mais de 40 trutas brook em algumas horas. Para rios pequenos, iscas pequenas. Quando precisa delicadeza total, pode ser para trutas pequenas até monstras com tippet 7X, fazer ela pegar o dry é uma coisa, tirar com tippet tão fino é outra.
4 – popular, não é Ultra Light e não tem o peso da 5 (óbvio). Fica numa escala Cinza de utilização por que também é possível pousar uma isca bem delicada e também já arremessa uma ninfa pesadinha e um streamer. A numeração mais popular para água doce leve.
5 – uma vez a Rainha, agora decapitada. Já existem as varas água salgada nessa numeração, ou seja já tem força e peso para arremessar iscas com anzol até # 6, se colocar uma rio outbond vai até # 2 sem peso e sem volume. Mas não tem a alavanca e a capacidade de segurar um flechão, um tucunaré grande. Se embarcar é por que teve mais sorte que juízo.
6 – uso geral e generalizado. Arremessa bem os poppers, as genesis, até clousers com olhos pequenos. Dá uma boa briga com peixes já crescidos, mas no vento, o vento a carregará. É uma boa escolha se o peso do material como um todo é uma prioridade.
7 – área cinza, não é uma leve, mas também não é uma pesada (óbvio 2). Não cansa como uma 8, arremessa melhor que uma 6 assim como tem um pouco tanto mais de alavanca para um peixe graúdo e brabo. Mas se venta mais e mais …
8 – arremessa a clouser, arremessa no vento, puxa o peixão. O peso favorito do Brasil, mas as vezes falha se o diver é muito grande, se a clouser tem olhos grandes, se o crab é maiorzinho, e o peixe tem nadadeiras de atleta.
9 – a numeração que sempre foi e é a escolhida para a pescaria de flat – baby tarpon, permit, bonefish. E a favorita dos brasileiros para pescaria na Amazônia. Com o peso leve das varas modernas a 9 entra no lugar da 8 com praticamente o mesmo peso físico e arremessa melhor sem ter que sobrepujar o caniço 8 com linhas sobrecarregadas comprometendo a formação de loops fechados e a integridade do seu pulso e ombro. Uma 9 equilibrada é melhor que uma 8 desequilibrada.


Nos tempos atuais de blanks ultra compactos e finos, com resinas miraculosas, se quer ter vara para “tudo”, 4, 7, 9.


4 para todo uso de água doce. 
7 para tucunaré, traíra, robalo do dia a dia. 
9 para Amazônia, Tacarigua, Los Roques, Dourado.