PROAXIS & ZENITH

Depois do almoço peguei uma de cada # 6 e fui para o jardim arremessar.


Como praticamente tudo hoje em dia está sendo manufaturado na Ásia, as varas de pesca não fogem. Até a Alfa Romeo, orgulho italiano Made in Italy já está com visto chinês. Será que isso tira o feeling, a passione, o appeal, o não sei o que inexplicável?

Zenith – lembrando da Patagônia ano passado, esta vara resolveria todas as situações de pesca que encontramos. Desde os Dropper Rigs (grilo + ninfa) até os streamers, passando pelos dry # 18 em longíssimos drifts rio abaixo e pela apresentação de grandes grilos pernudos rio acima com vento na cara. 

Proaxis – Parruda. Esta é a palavra. Vara parruda. Tive certa dificuldade em controlar. Como os jogadores de futebol que compram carros super esporte e se enfiam no poste, fiz alguns nós de vento até pegar a velocidade. Rápida. PÁ PÁ FOI. É uma vara de força e resistência, não de apresentação. Arremessar o popperzão e fazer ele cair como um pato manco sem asa na água.

O que estas varas passam é um feeling de algo moderno. São a tradução para o mundo do fly do tempo atual. 


Elas não falam em poesia romântica, de tradição em de salas com sofás de couro, um urso empalhado no canto, lareira e bourbon, com um livro de Hemingway aberto na página que relata a busca por um apartamento em Paris. 

Do uso da esperteza para se pescar peixes cada dia mais raros e mais “inteligentes” (ou o contrário?). Iscas 100% sintéticas. Não duvido que se os ECO-Chatos descobrirem o que fazemos com as aves, veados, raposas, etc vão nos encher a paciência.


É um feeling fresh, novo, metálico de arquitetura de aço e vidro, de produtos surpreendentes. Experimente, por que é isso que é daqui pra frente. Para entender melhor
assista o último Duro de Matar.




Charuto causa câncer
Hemingway se matou
Ursos devem viver em paz
Bourbon é coisa de velho bich*


Vida Longa ao Rock N Roll nos amplificadores Marshall (made in china).