Acordando tarde (8 horas) devido ao cansaço de viagem, tomamos um café e partimos para um barco táxi que leva para qualquer ilha que preferir.
Fomos para a mais distante, segundo a lenda, quanto mais longe mais peixe.
30 minutos batendo a bunda na fibra de vidro recompensados pelas visões das águas azuis que alucinam qualquer pessoa pela sua beleza única.
Desembarcados os 3 parceiros se desvencilharam como cavalos selvagens pela praia da ilha. Percebi que não tinha jeito de dividir o espaço e fui explorar o outro lado. Deparo-me com um belíssimo flat quieto e vazio.
Escolhi um Cathy´s Crab e poucos passos já vi um bonefish tailing (comendo no fundo com o rabo pra fora da água) arremesso cirurgicamente perfeito, na cara do peixe, duas recolhidas ele veio seco em cima da isca, fisguei e saiu correndo como um louco, a TIBOR FREESTONE cantou bonito e o backing saiu 30 metros.
Depois desse a cena repetiu 3 vezes. Foram 4 peixes no visual no flats de 20 cms de profundidade em 2 horas. E então eles sumiram. Andei Andei procurando mas sumiram mesmo. Talvez a maré ou a bagunça das fisgadas tenha espantado os outros, e ainda surgiu uma barracuda policiando. As horas que passei neste flat, totalmente solitário e com ações exigentes da mais alta técnica e precisão estão na sala de troféus do meu coração e alma.
Caminhei para fora do flat e entrei numa lagoa com corais, andando quase enfiei o pé num buraco de corais, gelei na hora, imagine a k-h-da de quebrar o tornozelo! Vi peixes pretos comendo coral, mas que se assustavam muito fácil, enormes entre 6 e 8 kg, nao fisgou nenhum. Fisgou um peixe papagaio que brigou forte e poíu o leader nos corais.
Após o almoço (macarrão frio) andamos pela praia novamente, mas sem sucesso.