Contos de Varas.

Um jovem estava pescando usando vara de duas mãos em um belo rio da Columbia Britânica.
Seus arremessos iam bonito, longe, bem aonde a isca precisa cair.
Nenhum peixe havia batido em sua isca até o momento.
Um pescador mais velho estava caminhando entre poços e viu o rapaz arremessar, decidiu ficar ali observando por uns minutos. Até quis ir parabeniza-lo.
-Com licença, estava lhe observando, como arremessa bem essa sua vara hein, que modelo é?
O moço fez mais um belíssimo cast, olhou para o velho, e apoiou a vara numa pedra e cruzou os braços.
-Interessante, não vejo a vara arremessar tão bem quanto a um minuto atrás. Você não sabe que não é a vara que arremessa mas o pescador?
Chateado com a resposta o mais velho começou a subir o barranco e voltar para a trilha sem dizer nada. 
Neste instante um salmão enorme pegou na isca que estava a deriva e puxou todo o conjunto do moço rio abaixo e foi-se vara, carretilha linha para a imensidão do rio.
Desesperado o rapaz ficou só olhando com as mãos na cabeça.
Lá do alto do barranco o pescador gritou:
-Realmente a vara não arremessa nada, mas fisga muito melhor do que você seu idiota!

Moral da História.
Não dê ouvidos a um velho invejoso, preste atenção à sua isca e nada mais.

Final Versão do Diretor.
Apareceu um urso e matou o velho.

Final Versão do Diretor Homo Afetivo.

Os dois pescadores se casaram.

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