Passo a passo.

Coisas que só aprendemos com experiência.
Ano passado fui a Los Roques e descrevi aqui a luta rápida que tive com um grande bonefish no visual, o qual tentei segurar por que ele estava indo para as raízes de mangue. O tippet rompeu na hora.
Nas vezes anteriores sempre aprendi mais alguma coisa, sempre um detalhe, na prática, perdendo chance e peixe. 
Além das diversas viagens aos EUA e México para pescar ou para estar presente em palestras, debates, pescarias frustradas, lendo livros, assistindo dvds, falando com os grandes Mestres vivos.
Tudo isso resumiu no troféu do flat do aeroporto. É um troféu pessoal cujas memórias ninguém tira. 
Pescar com fly não é simples, mas o fly é simples. A grande dificuldade é exprimir uma ideia simples. Pegar o bloco de concreto e com uma marreta definir a estátua, tirar o excesso de barro e fazer uma peça. Limpar o excesso.
Compare as caixas de iscas de fly com as caixas de iscas de baitcasting. No aeroporto de Guarulhos na volta, enquanto redespachava as malas para Curitiba, tinha um grupo de pescadores indo para Amazônia. Tubos de varas de 2 metros, caixas plano gigantes cheias de garatéias. Uma excessividade de peso e matéria, de engrenagens. Eu ali, com uma mochila e dois tubos de vara de alguns centímetros.



Para chegar a simplicidade a Mãe Natureza nos ensina, aprendi a deixar o bonefish correr, por que – agora – eu sei que ele não vai entrar no mangue, mas vai passar correndo perto das raízes e depois seguirá para o meio do flat.



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1 Comment

  • Show! Aprendemos coisas novas sempre e não é na internet e sim, colocando o pé na água de verdade e pescando pra valer!
    Abs.,

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