ontem o pescador Alexandre, advogado de SP, em trabalho por Curitiba, passou na FSB para buscar uma vara que estava namorando fazia algum tempo.
Uma Winston WT # 4 7’6″ 3 partes. Série que viveu por décadas, desde 1970 quando Tom Morgan comprou a fábrica e iniciaram a produzir varas de grafite; nos últimos 3 anos a Winston só fazia WTs por encomenda, ao que indica será tirada de catálogo para sempre. Foi a última WT que FSB entregou?
A série Winston Traditional, é para pescadores que buscam a essência do fly, arremessos numa velocidade controlada, apresentação de isca melhor que a natural – toma essa mãe natureza! – e briga com peixe com tippet frágil sem preocupações. Varas que produzem arremessos dentro da distância que um sábio pescador entende ser o espectro normal de pescaria, 10 a 15 metros, mais que isso é nóia de quem está começando, normal em qualquer esporte.
Não sei se as Scott G2, que são filhas da G, e estas irmãs concorrentes das WT, sairão de linha também. De um jeito ou outro, é o fim de uma era, do lenço no pescoço, ao invés do Sungaiter, do colete de algodão ao invés da pochete a prova d´água com estrutura de alumínio ultra leve, da bota de couro e feltro para a sintética e solado de borracha Vibram que gruda até no teto, do chapéu para o boné, e principalmente das varas ação média para varas rápidas, potentes ao som de Queens of the Stone Age. O que vem por aí?
Quem comprou WT, comprou, clássicos imortais.
Nussa !!!!
E eu pensando em vender minha G2.
Nem a pau Juvenal!!!
Kkkkk
Caro Thiago , i know what you mean……
Tenho uma WT #5 Joan Wulff favorite e uma G2 #6 custom , ambas adquiridas na FSB ,e realmente é outro feeling, sou desta era do chapéu e colete, e teimo em nela permanecer, apesar de também curtir as rapidíssimas varas novas com nanotecnologia e tudo mais ….
Mas nada como um “slow food” , o que sempre me encantou na pesca com mosca foi a dinâmica do arremesso, a briga limpa com o oponente , sabendo dosar a força e a energia ,o que demorei para aprimorar, porque varas mais lentas também matam o peixe por exaustão.
Mas é um caminho sem volta…..ou será que não?
abs
tento manter os dois caminhos, clássico e moderno. Clássico com uma WT 586-3 e moderno com uma Radian 1005-4.
Meu irmão tinha um poster na parede de sua oficina
“Quem não sabe de onde vem, não consegue saber aonde vai”.
😉