A moda agora é comparar as coisas. 10 carretilhas coloca lado a lado e bla bla bla bla. 20 varas, lado a lado, bla bla blurgh.

Uma vara no gramado é uma coisa.
Uma vara no barco é outra.
Uma vara no flat é outra.
Com vento.
Sem vento.
Com peixe na tua frente ou sem.
Se o cara está com a cueca apertada ou não.
Se passou dressing na linha.
etêcetera

“essa vara tem um peso de swing mais pesado que a outra.” 
“essa vara tem um ângulo omega mais obtuso que a outra.” 
“essa vara tem uma cortiça nível AAAAA a outra é AAAA+.” 

Muita falação e pouca pescaria. Na hora de escolher um equipamento a melhor ferramenta é o feeling, a intuição.

Em 2009 quando vi a Bluegill amarelinha da Sage, bateu o feeling que era uma super vara. E foi uma das mais vendidas – se não a mais – até hoje. E ainda me perguntam se tem alguma escondida.
Ano passado foi com a Winston B3X 7. Uma vara de sorte, só pegou cavalos. E quem compra B3X fica bobo.
Hoje a H2, o feedback é que precisa controlar a força. O que é ótimo, assim o terrível exagero de força é controlado e no longo termo a técnica prevalece – junto com o sentimento.

Claro. Tem o lado positivo, colocar varas lado a lado, escolher uma dúzia de variantes imaginárias e hipotéticas,  para racionalizar uma escolha totalmente emocional.  

-Querida, vou comprar uma vara de R$2 mil por que a cortiça dela é AAAAA+, o ângulo é 44 graus e o peso de swing é menor.
-Tudo bem amor, só me explique melhor esse negócio de swing.
-É com a Rossana do RH.
-O QUÊ!?
– ……… puta merd…………




Vai pescar….

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