Casa Blanca existe há décadas, é um lodge de luxo com todas as comodidades que se pode querer. De lavanderia, wi-fi a margueritas e lençóis brancos e limpos. Coisa para gringo ver, que são 80% dos frequentadores. Este foi o primeiro grupo de brasileiros – segundo os atuais gerentes – a passar por lá. FSB na história.
Recepção com uma marguerita. |
Todo o luxo e conforto serve para balancear com a extrema dificuldade que é a pescaria de flats. Peixe tem, mas eles se movem muito, e muito rápido, uma hora estão dentro da baía, na outra já foram pra bem longe. É tudo dinâmico, sendo um peixe, bobeou a barracuda te decepa no meio, ou o tubarão engole inteiro, a vida é dura para os bones, permit, tarpons e outros moradores.
Pescaria:
1 hora de barco no motor 50 hp batendo nas ondas e chegamos no primeiro pesqueiro. Já no terceiro arremesso um robalo entra e força uma briga animadora. Caramba! Se for ter tanta atividade assim, no quarto dia estarei exausto. Doce Salgada ilusão. Passaram algumas horas até ter chances novamente, com baby tarpons. O sol já no meio do dia e fomos para os permits. Não vimos nada. Tentamos uns bones e embarcou-se 1 mini.
Parceiro Luciano. |
Segundo dia, queremos só permit (palometas), e vimos 1 peixe durante todo o dia. Que frustração.
Ficar em pé, caçando em silêncio, em estado alerta, durante horas, revezando com o parceiro a proa, não é fácil. De repente o peixe aparece e como um fantasma, some.
Volta pro lodge.
Durante o jantar, muito elegante com entrada, prato principal, sobremesa e café de alta qualidade, nosso amigo Carlos Andriolli larga uma pérola para quebrar o gelo com a equipe mexicana “no quiero habanero por que me duelo el culito”. A massagista (sim, tem uma massagista a disposição, só marcar e custa U$55) se desmanchou em risada. Habanero é uma pimenta ardida pacas.